Lucifer Sam

Sid Barret, o guitarrista seminal do Pink Floyd participou (feliz ou infelizmente depende do ponto de vista do fã do grupo) apenas do primeiro disco da banda na integra: The Piper at the Gates of Dawn e de algumas canções do segundo: A Saucerful of Secrets (voz em “Jugband blues”, guitarra em “Set the controls for the heart of the sun” e violão em “Remeber a day”).

Costumava dizer que queria fazer das canções do grupo algo próximo de um conto de fadas lisérgico. E era mesmo assim que soava.
E tinha o desejo que também visualmente a coisa se assemelhasse a isto.
Tanto que em uma apresentação para duas mil e quinhentas pessoas em uma casa chamada Chalk Farm Roadhouse elaborou a ideia – de jerico – de jogar uma espécie de gelatina sobre a plateia.
Na hora “H” a coisa falhou e a geleca não desceu sobre o público.
Ao tentar “consertar” quebrou o container e acabou soterrado por quase cinco metros daquela coisa.
Neste mesmo show, para não dizer que tudo deu errado, durante a execução de “Interestellar overdrive” explorou os ruídos de sua guitarra esfregando seu isqueiro sobre as cordas da guitarra, antes de Hendrix.

Parece ou não um conto de fadas com tintas lisérgicas?

Comentários

Anônimo disse…
e o texto saiu do dia do aniversário do Syd.
Faltou você frisar isto.