Depois daquele maio tenebroso em 1994 a F1 passou por uma corrida desenfreada em busca da segurança.
Caçaram-se bruxas, é verdade... Curvas foram transformadas em retas; retas ganharam chicanes; autódromos foram modificados, desfigurados e alguns até riscados do mapa.
O símbolo mor desta caça às bruxas nem foi a plástica feita em Imola onde se extinguiu a curva Tamburello, visto por muitos (erroneamente) como a principal vilã naquele primeiro de maio, mas uma estúpida chicane instalada em plena Eau Rouge em Spa-Francorchamps.
Mas coisas boas foram feitas também.
Desde 1994 o número de óbitos na F1 se reduziu a – infelizmente doloroso – um caso.
E nem foi pela insegurança do carro ou dos equipamentos.
As pesquisas de materiais que resultaram em capacetes mais resistentes (e leves), as células de sobrevivência que protegem o piloto mesmo com os carros se desmanchando inteiros nas pancadas entre outras coisas...
O hans para a proteção do pescoço e cabeça contra o efeito chicote, a obrigação de que os cockpit fossem elevadas até acima dos ombros dos pilotos.
E diferente das mutilações, o asfaltamento das áreas de escape também faz parte do rol de coisas boas.
Brita é muito bom para “punir” piloto que ultrapassa os limites da pista, ou erra, no popular. Mas era inseguro para segurar carros desgovernados.
A punição fica por conta dos track limits, que só precisam sem melhor vigiados.
O asfalto se encarrega de diminuir a velocidade quando possível e claro, não deixar tratores extremamente mau posicionados também ajuda bastante.
Seria bom que agora, com toda esta segurança que sabemos ter sido conseguida, os pilotos fossem liberados para disputar e defender posições mais livremente.
Não de forma selvagem ou desonesta, mas a regra sobre mudança de direção na defesa bem que poderia ser relaxada um pouco.
Quem sabe com a Liberty e Ross Brawn no comando?
Mas voltando a segurança e ao baixo número de acidentes fatais na categoria desde 1994, creio que a maior contribuição para que acontecesse veio em 2011, quando Robert Kubica, de uma forma não muito ortodoxa, deu adeus às pistas de F1.
Caçaram-se bruxas, é verdade... Curvas foram transformadas em retas; retas ganharam chicanes; autódromos foram modificados, desfigurados e alguns até riscados do mapa.
O símbolo mor desta caça às bruxas nem foi a plástica feita em Imola onde se extinguiu a curva Tamburello, visto por muitos (erroneamente) como a principal vilã naquele primeiro de maio, mas uma estúpida chicane instalada em plena Eau Rouge em Spa-Francorchamps.
Mas coisas boas foram feitas também.
Desde 1994 o número de óbitos na F1 se reduziu a – infelizmente doloroso – um caso.
E nem foi pela insegurança do carro ou dos equipamentos.
As pesquisas de materiais que resultaram em capacetes mais resistentes (e leves), as células de sobrevivência que protegem o piloto mesmo com os carros se desmanchando inteiros nas pancadas entre outras coisas...
O hans para a proteção do pescoço e cabeça contra o efeito chicote, a obrigação de que os cockpit fossem elevadas até acima dos ombros dos pilotos.
E diferente das mutilações, o asfaltamento das áreas de escape também faz parte do rol de coisas boas.
Brita é muito bom para “punir” piloto que ultrapassa os limites da pista, ou erra, no popular. Mas era inseguro para segurar carros desgovernados.
A punição fica por conta dos track limits, que só precisam sem melhor vigiados.
O asfalto se encarrega de diminuir a velocidade quando possível e claro, não deixar tratores extremamente mau posicionados também ajuda bastante.
Seria bom que agora, com toda esta segurança que sabemos ter sido conseguida, os pilotos fossem liberados para disputar e defender posições mais livremente.
Não de forma selvagem ou desonesta, mas a regra sobre mudança de direção na defesa bem que poderia ser relaxada um pouco.
Quem sabe com a Liberty e Ross Brawn no comando?
Mas voltando a segurança e ao baixo número de acidentes fatais na categoria desde 1994, creio que a maior contribuição para que acontecesse veio em 2011, quando Robert Kubica, de uma forma não muito ortodoxa, deu adeus às pistas de F1.
Comentários
Queremos ver pilotos andando no limite o tempo inteiro, até porque essa é a essência do esporte. Esse negócio de "salvar" motor, combustível, pneu e etc, não está com nada...
Hoje os carros e circuitos são seguros, é obvio que o risco estará sempre presente, é fato. No entanto, é preciso resgatar a essência desse esporte, andando no limite o tempo inteiro, caso contrário, o interesse pela categoria ficará menor ano após ano.
abs
Por outro lado, Jack Stewart diz que o que está faltando mesmo são acidentes. A F1 deveria ter mais acidentes com o mínimo de riscos. No fundo, o que os fãs querem é ver acidentes. Este é realmente um ponto importante: o público que ver sangue; sangue escorrendo no asfalto. Entre um misto de horror e prazer, todos se aglomeram em torno de um acidente, paralisados, silenciosos e fascinados pelo sangue. Este é um fascínio irresistível que suscita temor e tremor, a reverência religiosa diante do sacrifício inocente. O sangue derramado está na base de todas as religiões em que o sangue do inocente filho da promessa é sacrificado pelo próprio pai e em que até o sangue do filho de Deus é derramado em cada celebração.
Jack Stewart é um comentador perigoso. Não convém ficar revolvendo tabu desse jeito.
2. Depois de bater forte em Mônaco o repórter perguntou ao Verstapinho: qual lição vc tira desse acidente. Ele - que os carros de F1 são muito mais seguros do que eu pensava; agora sei que posso abusar mais.
3. Verstapinho vai ser um grande piloto, como o Hamilton, quando parar de dar blackouts.
4. O Rubs Cascata é pura cascata mesmo, o que justifica seu pomposo nome.
Abs.
Você pode ter, sim, grandes pegas com momentos de estratégia( no futebol tem momentos chatérrimos e ninguém se levanta para ir embora do estádio quando está 1 a 1 no Fra X Flu nos 35 do segundo tempo. Só eu). Tem que mexer no televisivo e seguro pit stop obrigatório para trocas de pneus mas a volta do perigoso reabastecimento é necessária. Aumentem a capacidade do tanque, como antigamente. Ninguém pode saber se haverá parada ou não de qualquer equipe que seja. Usem os espiões novamente. Fim da asinha que abre e fecha. Fim da comunicação com os pilotos via rádio. Placas novamente. Tem piloto burro e/ou distraído. Pneus, 'careca' e biscoito', só. Sem obrigatoriedade de troca, repito ! Fui radical antes mas uma troquinha pode ocorrer. Ou não. Oras, um pneu que duro toda a corrida, outro, metade. E o biscoitão. Como o reabastecimento. Na realidade, que quiser parar 50 vezes, pode. Óbvio, não ganhará a corrida. Quem quiser abastecer várias vezes, pode. Óbvio, não ganhará a corrida. Um equilíbrio surgirá. Ah, do jeito que está é que não pode ficar.
A TV acabou com a F1.
M.C.L.