F1 2018: - GP do Canadá em números

A corrida canadense é sempre muito esperada pelos fãs de F1 ao redor do mundo, mas principalmente pelos torcedores locais.
Amigos que já estiveram in loco algumas vezes atestam que a corrida é só uma parte da festa toda. Uma verdadeira celebração já que a corrida é disputada em um dos poucos meses do ano onde a temperatura não é ultrabaixa e o sol dá o ar da graça.
A pista, dentro de um parque, é desafiadora.
Apertada em algumas partes e muito veloz em várias outras com pontos de ultrapassagem espalhados em seu traçado e até algumas particularidades como o grampo que antecede sua grande reta e o “muro dos campeões” que parece chamar os carros na última curva antes da linha de chegada.
Muita gente boa já bateu ali e bastante gente ruim também, mas como as versões, às vezes, são melhores que os fatos... Fica a versão de que é o muro dos campeões e não dos manetões.

O GP é disputado desde 1961, porém, só se fixou no atual endereço, Montreal, em 1978 quando Gilles Villeneuve se tornou o único canadense a vencer uma corrida em casa.
Pode-se dizer que o país da polícia montada e do bacon canadense é a segunda casa da McLaren já que o time inglês é o que mais venceu por lá com 13 vitórias entre 1968 e 2017.
Porém, se contar apenas Montreal, a Ferrari fica na ponta com 11 vitórias contra 9 da McLaren.

Por pilotos a vantagem é de - que surpresa! -  Michael Schumacher.
São sete vitórias do alemão. E todas em Montreal.

Se vencer lá este ano, Lewis Hamilton empata a briga.

Por países a dianteira é, em uma conta muito mandraque, do Reino Unido (que engloba a Inglaterra, a Escócia, País de Gales e outros lugares menos cotados...) com 12 vitórias.
Na sequência, mas bem mais honesto, está a Alemanha com 9 e o Brasil com 6.

Entre os brasileiros o maior vencedor é Nelson Piquet com três vitórias seguido de Senna com duas e Emerson com uma.
Destes, só Emerson não venceu em Montreal, ficando com o triunfo na pista de Mosport.

O Canadá detém um recorde que possivelmente nunca será batido: de corrida mais longa da história da F1.
A edição de 2011 foi disputada em incríveis quatro horas, quatro minutos, trinta e nove segundos e quinhentos e trinta e sete milésimos.
O ponto baixo é que foi vencida por Jenson Button, que ninguém liga e tinha como maior qualidade saber cuidar e poupar o equipamento.

Mas a maior contribuição do Canadá para a F1 foi, sem dúvida, nos mostrar pela primeira vez o quão manetão é Robert Kubica...