A língua é uma das maiores riquezas de um povo, o mais profundo indicador de sua identidade.
Somos brasileiros e falamos Português.
É uma língua difícil – tão difícil quanto bela, diga-se – e é a sexta língua mais falada no mundo. Com diferenças profundas entre os diversos povos que a usam. E não é só questão de sotaque, não...
Diferente nas expressões, no uso de muitas palavras e sintaxes. E assim o é também naqueles países africanos que também foram colonizados por Portugal e por conseqüência também falam e escrevem em um idioma parecido com o nosso, mas muito mais assemelhado com o que se fala e escreve em Portugal. Parecido.
Não fomos consultados, mas e daí? Quase nunca somos e em assuntos de maior relevância até...
Não quiseram saber nossa opinião como se não fossemos os maiores interessados no assunto.
Mas... Por quê desta reforma ortográfica?
Para dar uma homogeneizada na forma como se escreve.
Mas, se for para isto porque não os enquadra-los na língua tal e qual os brasileiros escrevem? Já que a fala é diversa até mesmo dentro do Brasil sendo este um predicado comum a qualquer idioma em qualquer parte do mundo.
Aí então é que esta o ponto...
Tanto o Inglês quando o Espanhol e Árabe são falados de diferentes formas ao redor do mundo, mas escreve-se praticamente igual.
As novas regras ortográficas vão facilitar aos habitantes de Guiné Bissau; Angola; São Tomé e Príncipe; Moçambique; Cabo Verde e Timor Leste, além de Portugal, claro a escrever de forma uniforme dando uma simplificada nas regras de hifenização e acentuação em alguns casos. Além claro defenestrar o trema que como já disse por aqui, é mais ou menos como o Jenson Button: Ninguém liga pra ele mesmo...
Particularmente, vou continuar acentuando onde a reforma diz que não se deve mais, vou procurar entender e aprender a nova hifenização, esta sim influi plasticamente na escrita e vou mandar o trema à PQP...
Penso que esta reforma é para esta geração que esta sendo alfabetizada agora.
Apesar de que nós também vamos ter de nos ‘reformar ortograficamente’ – mas natural e gradualmente.
Toda mudança leva tempo para ser absorvida, mas é e não adianta se rebelar ou tentar criar nichos de resistência.
Pode-se até não gostar como eu não gostei por preguiça ou acomodamento, afinal ninguém gosta de mudar hábitos há tanto já aprendidos e adquiridos.
Outros nem acharam a coisa tão digna de polêmica, como o escritor e acadêmico João Ubaldo Ribeiro que para ilustrar usou uma expressão oriunda da Ilha de Itaparica: “-Não inflói nem contribói!”.
Mas não tem mais nada a se fazer, a reforma já esta em vigor e sem a opinião dos verdadeiros donos da língua, nós, o povo que a falamos, a escrevemos – mal muitas vezes – e a construímos grande e forte dia a dia.
Porém, que seja a ultima reforma, afinal como disse o escritor Milton Hatoum: “... Que não se invente outra reforma daqui a dez anos. Que de reforma em reforma, vamos acabar falando francês...”.
Somos brasileiros e falamos Português.
É uma língua difícil – tão difícil quanto bela, diga-se – e é a sexta língua mais falada no mundo. Com diferenças profundas entre os diversos povos que a usam. E não é só questão de sotaque, não...
Diferente nas expressões, no uso de muitas palavras e sintaxes. E assim o é também naqueles países africanos que também foram colonizados por Portugal e por conseqüência também falam e escrevem em um idioma parecido com o nosso, mas muito mais assemelhado com o que se fala e escreve em Portugal. Parecido.
Não fomos consultados, mas e daí? Quase nunca somos e em assuntos de maior relevância até...
Não quiseram saber nossa opinião como se não fossemos os maiores interessados no assunto.
Mas... Por quê desta reforma ortográfica?
Para dar uma homogeneizada na forma como se escreve.
Mas, se for para isto porque não os enquadra-los na língua tal e qual os brasileiros escrevem? Já que a fala é diversa até mesmo dentro do Brasil sendo este um predicado comum a qualquer idioma em qualquer parte do mundo.
Aí então é que esta o ponto...
Tanto o Inglês quando o Espanhol e Árabe são falados de diferentes formas ao redor do mundo, mas escreve-se praticamente igual.
As novas regras ortográficas vão facilitar aos habitantes de Guiné Bissau; Angola; São Tomé e Príncipe; Moçambique; Cabo Verde e Timor Leste, além de Portugal, claro a escrever de forma uniforme dando uma simplificada nas regras de hifenização e acentuação em alguns casos. Além claro defenestrar o trema que como já disse por aqui, é mais ou menos como o Jenson Button: Ninguém liga pra ele mesmo...
Particularmente, vou continuar acentuando onde a reforma diz que não se deve mais, vou procurar entender e aprender a nova hifenização, esta sim influi plasticamente na escrita e vou mandar o trema à PQP...
Penso que esta reforma é para esta geração que esta sendo alfabetizada agora.
Apesar de que nós também vamos ter de nos ‘reformar ortograficamente’ – mas natural e gradualmente.
Toda mudança leva tempo para ser absorvida, mas é e não adianta se rebelar ou tentar criar nichos de resistência.
Pode-se até não gostar como eu não gostei por preguiça ou acomodamento, afinal ninguém gosta de mudar hábitos há tanto já aprendidos e adquiridos.
Outros nem acharam a coisa tão digna de polêmica, como o escritor e acadêmico João Ubaldo Ribeiro que para ilustrar usou uma expressão oriunda da Ilha de Itaparica: “-Não inflói nem contribói!”.
Mas não tem mais nada a se fazer, a reforma já esta em vigor e sem a opinião dos verdadeiros donos da língua, nós, o povo que a falamos, a escrevemos – mal muitas vezes – e a construímos grande e forte dia a dia.
Porém, que seja a ultima reforma, afinal como disse o escritor Milton Hatoum: “... Que não se invente outra reforma daqui a dez anos. Que de reforma em reforma, vamos acabar falando francês...”.
Comentários
Mas, as coisas costumam midifcar-se com o tempos. Acredito que seja mais questão de nos acostumarmos com as mudanças...
Abração
Felipe
Mas muito bom post. Vale a gente dar nossa opinião sobre o assunto.
Grande abraço.
SAVIOMACHADO
Mas enfim, é melhor que eu me adapte o quanto antes!
Brigadão Sávio, eu não sou contra a reforma, só acho desnecessária no momento. Mas vá la que seja. A gente não apita nada mesmo...
Fábio, objetivo tem sim. Deixar a lingua um pouco mais igual em todos os países que a falam. Mas até ai... Valeu!
Mas fazer o que né,manda quem pode, obedece quem mora nesse país . . .
abraços
Welington