Corrida na Bahia é contradição

Que moral tem os promotores da Stock Car Brasil, não?
Conseguiu que Herman Tilke desenhasse o traçado da primeira corrida de rua da categoria.
Que maravilha! Ah não? Não foi o Tilke que desenhou aquele traçado?
Gente! Então o cara devia processar por plágio o responsável.

Plasticamente muito bonito e com curvas interessantes é até um circuito de boa média de velocidade. Segundo a transmissão oficial beirava os cento e cinquenta.
Mas confesso que achei a pista um tanto estreita o que prejudicou bastante as ultrapassagens.
Outro grande pecado foi uma chicane estranha bem no meio de uma das curvas que acabou servindo como rampa de decolagem para um dos competidores.

Talvez seja um pouco de má vontade com a categoria, talvez seja um ranço com carros fechados, mas sinceramente não me empolgo com a Stock.
E pelo que pude perceber nem os próprios pilotos.
O vencedor foi apurado durante uma bandeira amarela após a vitória cair-lhe no colo devido a um monte de quebras diversas dos carros a sua frente.Saiu do carro com ar enfadado e de tédio e como se fosse uma obrigação subiu no teto de seu carro e gritou um palavrão.
Uma comemoração tão sem graça quanto à própria corrida e sua vitória, nem parecia estar fazendo história ao ser o primeiro vencedor de uma corrida naquela pista.
Lamentável.

Houve quem dissesse que o circuito lembrava Mônaco, em minha opinião lembrou Valência, até pela chatice da prova.

E deixo aqui umas sugestões minhas para a melhoria da corrida para os próximos anos e até mesmo para a Formula Indy que agora, cogita-se, será abrigada no mesmo lugar.
Se tiver alguma deixe ai nos comentários.

Gostaria que houvesse uma parte do circuito que descesse pelas ladeiras do Pelourinho, um ponto de ultrapassagem ali seria legal!
Imaginem o trio elétrico do Asa de Águia passando pelo da Claudia Leite antes da entrado do Elevador Lacerda... Bem... Se Mônaco pode ter túnel por que Salvador não pode se utilizar do elevador que é tão ponto turístico quanto? Ou uma bela disputa roda a roda dos trios de Ivete Sangalo, Carlinhos Brown e Chiclete com Banana no retão Barra/Ondina.

A grande merda seria o pódio ao fim da corrida, com aquele montão de gente que segue os trios esperando que o vencedor ao levantar a taça – Troféu Dodô e Osmar – cantasse um dos maiores hits acéfalos de todos os tempos: Cara caramba cara, cara ô! Deus me livre!