É, War... Aquele jogo de tabuleiro clássico que simula um conflito mundial e os jogadores tem que cumprir objetivos distintos que lhes são sorteados no inicio do jogo.
Alguns têm apenas que conquistar um ou outro território; exterminar um exército inimigo ou dominar o mundo todo.
Depende da sorte na hora de tirar uma carta de objetivo do monte.
Algumas destas tarefas são praticamente impossíveis de se cumprir sozinho e assim estabelecem-se algumas alianças entre os jogadores.
Não é obrigatório, mas facilita muito a vida do jogador, especialmente quando se passa por dificuldades.
Pactos de não agressão mutua e por vezes ataques em cooperação contra outros jogadores são bastante comuns.
Bem como partir em ajuda a algum aliado que esteja enfrentando contratempos ferozes.
Mas não se engane, cada qual está apenas pensando em seu próprio objetivo.
O melhor de tudo é que isto pode acontecer com a partida em andamento – que geralmente é muito longa – depois que todos já se entranharam muito e até se atacaram contundentemente, causando baixas e prejuízos gigantes.
Então os inimigos se tornam amigos e alidados.
O que não impede que depois que as coisas serenam um pouco ou mina-se a capacidade de defesa e ataque de seu inimigo comum, todos voltem a se atacar num legitimo samba do estrategista doido.
Até o fim da partida quando cansados, os jogadores se juntam para um lanchinho na casa do anfitrião.
Exatamente como no Senado brasileiro. O PT que odiava e combatia Sarney agora o defende dos ataques da oposição que – com razão, mas não por altruísmo – quer tirá-lo da presidência da casa.
O governo, que antes e por muito tempo foi oposição ferrenha ao bigodudo conseguiu o arquivamento de quatro processos contra a mais antiga múmia da política brasileira.
Atos secretos que ratificaram nepotismo, mau uso do dinheiro publico e outras coisas comuns quando se fala do grande oligarca brasileiro detonaram uma das maiores crises que a casa – que deveria ser nobre – já teve.
Porém segundo o próprio presidente da casa a crise é “do Senado” e não dele.
Este é o jogo político.
Sempre foi assim e sempre será até que aprendamos a votar direito e assim excluir gente com biografia suja da vida publica.
No senado, como depois de uma partida de War, todos se juntam para tomar um leitinho, comer uns biscoitos e se tiverem tempo iniciar uma outra partida, indiferentes ao que se passou anteriormente ou à opinião publica.
Com o senão de que no caso do Senado o "leitinho" venha das generosas tetas do tesouro nacional, este uma legitima vaca profana.
“Eêê! Vaca das divinas tetas...”.
Comentários
E que ilustração espetacular você achou para o tema!!! Naturalmente, estou me referindo às duas torres.
Abraços.
E sobr eo PT, tem um ditado que diz: Quando se quer descobrir um carater de um homem,lhe dê poder e descobrirá.
O Marcão matou a pau...
Dessa vez eu duvidei que fosse dar em pizza não sei por que. Deu. Fui apostar no mais improvável e acabei me surpreendendo com o provável. Será que um dia essa realidade muda?
Eu só joguei WAR uma vez, e nem tive tempo de compreender direito o jogo ...... mas o Banco Imobiliário .....
a politica é o jogo mais comprido mais ali o objetivo é ficar flutuando e não sair de jeito nenhum!! pior que War!!
eu sou um cara que não ligo tanto para o que a mídia jornalística fica tentando empurrar. Acho que se o Sarney sair, outro ladrão assume.
Melhor assim, que parece que pelo menos eles ficam se xingando e se tratando mal. Como deveriam ser tratados pelos brasileiros.
Já começo a pensar se o Senado é realmente necessário ao país...fácil responder?
desculpe o atraso, mas enquanto o povo ñ for pra rua, internet nenhuma resolve. Solução:
ANULE, MONARQUIA JÁ!
Saudações belgo-monarquistas
carlo paolucci
Às vezes tenho a sensação de que, apesar de toda a evolução, ainda não passamos de um bando de selvagens...