Foi memorável, apesar dos problemas e até mesmo por conta deles.
A Formula Indy desembarcou em São Paulo sob os olhares desconfiados dos fãs de automobilismo: pista nova; prova estreante...
Circuito de rua e em local pouco nobre da capital paulista, às margens de um dos rios mais poluídos – se não o mais do país: o Tiête, ponto de grande afluência de caminhões.
O que por si já garantiria um asfalto muito ondulado e contou ainda com um recapeamento feito às pressas, visto que a decisão de ter a corrida na cidade de São Paulo foi tomada em pouco menos de quatro meses por desistência da prefeitura do Rio de Janeiro.
Mas pistas de rua são assim mesmo.
Os bumps são normais, embora, talvez em alguns pontos da pista - como a grande reta da Marginal - me parecessem um tanto exagerados.
Os circuitos de rua dos EUA e do Canadá não ficam muito atrás, e aqueles montados em aeroportos então tem até buracos.
Surgiu o problema da aderência na reta do Sambódromo, que, diga-se de passagem, a organização – a gringa, não a nossa – já devia imaginar ou saber.
A Williams tentou fazer um evento promocional ali e não conseguiu, perdendo dois motores em questão de minutos por conta do alto giro dos motores em falso e sem refrigeração adequada.
Porém até isto foi contornado à tempo lixando a pista e criando uma espécie de “groove” na reta de concreto.
Tudo bem que deixou como efeito colateral a poeira toda que ocasionou o acidente na largada, mas ao menos não fez com que adiassem ou cancelassem a corrida.
Havia o medo da chuva, e ela veio com força mostrando as deficiências de drenagem que não só a pista, mas toda a cidade de São Paulo tem.
No fim, o que poderia parecer atos falhos da organização, ou mesmo ser confundida com desorganização acabou por mostrar que a categoria é humanizada, sujeita a erros, mas que aprende com eles e busca solucionar os problemas da forma mais rápida e eficiente possível.
E só para lembrar: foi apenas a primeira prova disputada ali.
Para o ano que vem serão feitos os ajustes finos e tudo vai correr mais a contento ainda.
A prova foi interessantíssima, muito emocionante do ponto de vista esportivo, com muitas ultrapassagens, algumas barbeiragens e manobras arrojadas.
E posso dizer sem medo de errar ou parecer exagerado: foi muito, mas muito mais melhor que a procissão da F1 no tilkódromo bahrenita.
Único senão foi a cara de nojo do vencedor da prova, Will Power, quando lhe foi oferecido no pódio uma caixa do leito Bom Gosto, uma das marcas mais repulsivas de suco de vaca vendidos na capital.
A Formula Indy desembarcou em São Paulo sob os olhares desconfiados dos fãs de automobilismo: pista nova; prova estreante...
Circuito de rua e em local pouco nobre da capital paulista, às margens de um dos rios mais poluídos – se não o mais do país: o Tiête, ponto de grande afluência de caminhões.
O que por si já garantiria um asfalto muito ondulado e contou ainda com um recapeamento feito às pressas, visto que a decisão de ter a corrida na cidade de São Paulo foi tomada em pouco menos de quatro meses por desistência da prefeitura do Rio de Janeiro.
Mas pistas de rua são assim mesmo.
Os bumps são normais, embora, talvez em alguns pontos da pista - como a grande reta da Marginal - me parecessem um tanto exagerados.
Os circuitos de rua dos EUA e do Canadá não ficam muito atrás, e aqueles montados em aeroportos então tem até buracos.
Surgiu o problema da aderência na reta do Sambódromo, que, diga-se de passagem, a organização – a gringa, não a nossa – já devia imaginar ou saber.
A Williams tentou fazer um evento promocional ali e não conseguiu, perdendo dois motores em questão de minutos por conta do alto giro dos motores em falso e sem refrigeração adequada.
Porém até isto foi contornado à tempo lixando a pista e criando uma espécie de “groove” na reta de concreto.
Tudo bem que deixou como efeito colateral a poeira toda que ocasionou o acidente na largada, mas ao menos não fez com que adiassem ou cancelassem a corrida.

No fim, o que poderia parecer atos falhos da organização, ou mesmo ser confundida com desorganização acabou por mostrar que a categoria é humanizada, sujeita a erros, mas que aprende com eles e busca solucionar os problemas da forma mais rápida e eficiente possível.
E só para lembrar: foi apenas a primeira prova disputada ali.
Para o ano que vem serão feitos os ajustes finos e tudo vai correr mais a contento ainda.
A prova foi interessantíssima, muito emocionante do ponto de vista esportivo, com muitas ultrapassagens, algumas barbeiragens e manobras arrojadas.
E posso dizer sem medo de errar ou parecer exagerado: foi muito, mas muito mais melhor que a procissão da F1 no tilkódromo bahrenita.
Único senão foi a cara de nojo do vencedor da prova, Will Power, quando lhe foi oferecido no pódio uma caixa do leito Bom Gosto, uma das marcas mais repulsivas de suco de vaca vendidos na capital.

Comentários
o pior que não criaram nem mesmo um "mock-up" pro cara meter o beiço. Foram buscara a caixinha lá na padaria mesmo...
São Paulo nem é o maior produtor de leite do Brasil, não é nem o segundo para falar a verdade.
Não entendo porque brasileiro tem essa mania idiota e ridícula de babar o ovo dos outros.
Que dessem cachaça para o cara, ia ser menos ridiculo.
Abraço
Depois de lixarem a pista, por não tertem equipamento adequado pra limparem, tiveram que fazer um treininho meia boca, de 15 minutos, pros pilotos mesmos se encarregarem disto.
Que desorganização.
E, pior, colocaram os sujeitos pra pilotar numa pista de rally, asfaltada segundo as "peculiaridades" da pista.
Entretanto, o circuito é bom.
Surpreendentemente bom e rápido pra circuito de rua.
A F1 podia olhar este traçado e aprender.
VACAlharam no final.
¬¬'
'Emocionante' aquele 'S' do samba, né não?