E agora é chegada a hora da F1 correr na Turquia que tem mais em comum com o Brasil do que imaginamos.
Para começar o país é uma espécie de Maranhão, eu explico...
Assim como nosso glorioso estado há duvidas sobre a real localização da Turquia em termos continentais.
Do Maranhão não se sabe se está no Norte ou Nordeste e, até o Sarney, que é o dono da bagaça, decidir ainda ficaremos na duvida.
Já da Turquia não sabe se é européia ou asiática. Stanbul Park fica nos dois continentes.
E nem é tão grande...
O povo turco também é parecido com os nordestinos brasileiros.
Aqui no Brasil basta ter sotaque, trocar o “p” pelo “b”, gostar de comércio e comer quibe ou esfirra para ser chamado de turco.
Não importa se vem da Arábia Saudita, do Líbano, da Síria.
Para nós aqui é tudo turco, como acontece com os nordestinos que ao chegarem a São Paulo viram todos baianos, e no Rio de Janeiro: paraíbas.
Inclusive, tem uma loja em Franco da Rocha – ou tinha, já que faz tempo que não vou lá – quer vendia umas roupas, umas bugigangas e tal e era a “Loja do Brimo”.
O “brimo” - que se chama, ou chamava Khalid - era libanês e estava sempre à porta de sua “lujinha” pegando pelo braço o povo que parava para ver a vitrine.
“-Combra brima, tá barato, eu faz desconto!”.
E se o freguês quisesse negociar ele estava aberto à contra propostas.
Aceitava quase todos os argumentos e truques na negociação, até mesmo ser chamado de ladrão, porém, bastava colocar antes do “ladrão” a palavra “turco” para que ele encerrasse a venda e partisse para a ignorância xingando a mãe de seu interlocutor.
Assim como nós brasileiros temos nos argentinos nossos grandes rivais, o povo da Turquia também tem os seus: os gregos.
Agora se toleram, mas já foram inimigos figadais e travaram uma guerra sangrenta entre 1912 e 1922 por questões políticas que envolviam a independência da então recém criada Republica Turca.
Porém este foi apenas um dos detalhes que levou os dois países às vias de fato. Outro e muito mais forte foi o roubo da paternidade do melhor sanduíche turco por parte dos gregos, o kebab, que por aqui leva o singelo nome de: churrasco grego.
Esta iguaria é feita por lá com carnes bovinas selecionadas, frango e – principalmente na Turquia – com carne de carneiro.
Aqui é produzida com retalhos de todas elas.
Se você quiser provar esta iguaria, e tiver coragem, claro, pode procurar nas ruas da capital paulista. É fácil de encontrar.
Mas atentem, os melhores estão onde aparentemente – e de fato – está mais sujo.
O que é vendido no Conjunto Nacional da Avenida Paulista, por exemplo, todo limpinho e não é tão gostoso, mas, o vendido na Estação da Luz é um desafio ao bom senso e a Vigilância Sanitária, mas é uma delicia.
Para começar o país é uma espécie de Maranhão, eu explico...
Assim como nosso glorioso estado há duvidas sobre a real localização da Turquia em termos continentais.
Do Maranhão não se sabe se está no Norte ou Nordeste e, até o Sarney, que é o dono da bagaça, decidir ainda ficaremos na duvida.
Já da Turquia não sabe se é européia ou asiática. Stanbul Park fica nos dois continentes.
E nem é tão grande...

Aqui no Brasil basta ter sotaque, trocar o “p” pelo “b”, gostar de comércio e comer quibe ou esfirra para ser chamado de turco.
Não importa se vem da Arábia Saudita, do Líbano, da Síria.
Para nós aqui é tudo turco, como acontece com os nordestinos que ao chegarem a São Paulo viram todos baianos, e no Rio de Janeiro: paraíbas.
Inclusive, tem uma loja em Franco da Rocha – ou tinha, já que faz tempo que não vou lá – quer vendia umas roupas, umas bugigangas e tal e era a “Loja do Brimo”.
O “brimo” - que se chama, ou chamava Khalid - era libanês e estava sempre à porta de sua “lujinha” pegando pelo braço o povo que parava para ver a vitrine.
“-Combra brima, tá barato, eu faz desconto!”.
E se o freguês quisesse negociar ele estava aberto à contra propostas.
Aceitava quase todos os argumentos e truques na negociação, até mesmo ser chamado de ladrão, porém, bastava colocar antes do “ladrão” a palavra “turco” para que ele encerrasse a venda e partisse para a ignorância xingando a mãe de seu interlocutor.
Assim como nós brasileiros temos nos argentinos nossos grandes rivais, o povo da Turquia também tem os seus: os gregos.
Agora se toleram, mas já foram inimigos figadais e travaram uma guerra sangrenta entre 1912 e 1922 por questões políticas que envolviam a independência da então recém criada Republica Turca.
Porém este foi apenas um dos detalhes que levou os dois países às vias de fato. Outro e muito mais forte foi o roubo da paternidade do melhor sanduíche turco por parte dos gregos, o kebab, que por aqui leva o singelo nome de: churrasco grego.

Aqui é produzida com retalhos de todas elas.
Se você quiser provar esta iguaria, e tiver coragem, claro, pode procurar nas ruas da capital paulista. É fácil de encontrar.
Mas atentem, os melhores estão onde aparentemente – e de fato – está mais sujo.
O que é vendido no Conjunto Nacional da Avenida Paulista, por exemplo, todo limpinho e não é tão gostoso, mas, o vendido na Estação da Luz é um desafio ao bom senso e a Vigilância Sanitária, mas é uma delicia.
Comentários
Parabéns.
clapclapclapclap
Por diversas vezes em que estive em Sampa,nunca tive coragem de comer esse churrasco grego,apesar de ver muitos comendo com gosto!Por via das dúvidas achei melhor não!
E quanto a Turquia como vc já disse,é unica pista que Tilke fez que presta.
abraço
Quantos aos Turcos diz o pessoal da Imigração que até hoje só entrou apenas 102 TURCOS no Brasil até hoje...esse pessoal que a gente chame de Turcos na realidade são Libaneses...arabes,beduinos sei lá..menos Turcos...quanto ao GP turquia tenho a maior vontade de conhecer ao vivo..quem sabe um dia vou..abraços e parabens Lionel