Karl Marx, aquele cara que escreveu – e provavelmente o único que entendeu – O capital disse um dia: “-A história acontece como tragédia e se repete como farsa.”.
Criando um paralelismo com a F1 temos a confirmação de sua veracidade e a seguinte situação.
Em 1994, naquele domingo pela manhã um certo Senna largou para aquela que seria sua ultima corrida.
Após algumas voltas e uma relargada encontrou seu trágico destino no muro da curva Tamburello, em Imola.
E como Getúlio Vargas – só que sem a intenção – saiu da vida para entrar para a história.
Não que não tivesse lugar cativo nela, mas aquele acidente antecipou – provavelmente – em alguns anos o fato.
Fez-se a história por meio da tragédia e temos meio Karl Marx já.
Agora em 2010, às vésperas de uma corrida importante, que marcará a nova fase – e configuração – da pista, e porque não do autódromo de Silverstone, outro Senna encontra o fim de sua carreira na F1. Ou não...
Sem acidente, sem luto, mas também sem glória.
Também não teve uma Tamburello para lhe marcar a saída, ou melhor, teve um Collin Colles a guisa de curva fatal.
Fez-se a história por meio da farsa e agora também completa-se a frase de Marx.
E para completar o paralelismo, parafrasearemos novamente Getúlio, mas coerentemente em tom de farsa: saiu da mídia para possivelmente entrar no esquecimento.
Por outro lado a F1 não é a única forma de se viver e vencer no automobilismo. Há vida fora dela e Bruno Senna pode sim – porque não? – vir a ser um ídolo, não tão grande quanto o tio, em alguma categoria.
E que tal, para marcar uma possível virada de jogo, fazer para Bruno outro exercício de paralelismo com outra frase de um outro Marx, o Grouxo: “-Porque eu deveria me preocupar com a posteridade? Ela nunca fez nada por mim!”.
E nem a F1...

Em 1994, naquele domingo pela manhã um certo Senna largou para aquela que seria sua ultima corrida.
Após algumas voltas e uma relargada encontrou seu trágico destino no muro da curva Tamburello, em Imola.
E como Getúlio Vargas – só que sem a intenção – saiu da vida para entrar para a história.
Não que não tivesse lugar cativo nela, mas aquele acidente antecipou – provavelmente – em alguns anos o fato.
Fez-se a história por meio da tragédia e temos meio Karl Marx já.
Agora em 2010, às vésperas de uma corrida importante, que marcará a nova fase – e configuração – da pista, e porque não do autódromo de Silverstone, outro Senna encontra o fim de sua carreira na F1. Ou não...
Sem acidente, sem luto, mas também sem glória.
Também não teve uma Tamburello para lhe marcar a saída, ou melhor, teve um Collin Colles a guisa de curva fatal.
Fez-se a história por meio da farsa e agora também completa-se a frase de Marx.
E para completar o paralelismo, parafrasearemos novamente Getúlio, mas coerentemente em tom de farsa: saiu da mídia para possivelmente entrar no esquecimento.
Por outro lado a F1 não é a única forma de se viver e vencer no automobilismo. Há vida fora dela e Bruno Senna pode sim – porque não? – vir a ser um ídolo, não tão grande quanto o tio, em alguma categoria.
E que tal, para marcar uma possível virada de jogo, fazer para Bruno outro exercício de paralelismo com outra frase de um outro Marx, o Grouxo: “-Porque eu deveria me preocupar com a posteridade? Ela nunca fez nada por mim!”.

Comentários
Isso me faz lembrar uma outra frase do Marx, o Karl: o homem faz a história, mas não do jeito que ele quer.
Mas pelo que ouvi (e não tenho ouvido muito), é bem capaz do Bruno voltar em Hockenheim. Pena ele ter negada a chance de correr justamente num autódromo que um dia já foi chamado de 'Silvastone'.