
Não me surpreende nem um pouco que tenha sido confirmado o GP do Bahrein deste ano mesmo após todos os problemas políticos por lá...
E nem é pelos tão manjados motivos alardeados por todos, gente boa, gente nem tanto... Gente informada e gente crtl c crtl v.
É óbvio que a questão financeira também influiu, já que Bernie Ecclestone pode ser tudo, menos louco para jogar dinheiro fora. Porém penso que não foi tudo...
O Bahrein sediou corridas, mesmo não precisando delas por lá, para mostrar poder financeiro e um maior entrosamento com o ocidente. E claro, atrair a atenção de investidores.
Ecclestone adorou, pois juntava a fome com a vontade de comer já que isto mostrava que a F1 poderia ir a todos os cantos do planeta e ser um sucesso. Além de abrir ainda mais o mercado para as marcas que compõe a categoria...
Já tendo aportado no bom circuito da Malásia, o Bahrein foi a próxima parada, e não foi uma parada qualquer.
Os barenitas construíram - do nada - um autódromo de proporções megalômanas para dar corpo ao desejo de Bernie de levar a categoria cada vez mais para o Oriente Médio e também para perto dos petro dólares da região. Sim, mas e daí? Quem trabalha de graça é relógio... De quebra deu fama a Herman Tilke e ajudou a criar o tilkismo: A arte de fazer corridas caras, impressionantes e sem graça... Enfim, um projeto do tamanho da ambição ecclestoniana de levar a categoria a um dos pólos mais rico do planeta e onde a F1 ainda não era tão popular.
Se conseguiu seu intento é algo a se pensar, porém no rastro veio Singapura e sua corrida noturna, o supra sumo do tilkismo: Abu Dhabi com sua pista chata, porém extremamente produzida em torno de um hotel gigantesco e um parque temático da Ferrari e agora Índia.
Como se vê, a contribuição barenita não foi pouca, ouso dizer que até mais do que a Malásia, foi a abertura definitiva das portas do (não gosto do termo, mas vá lá que seja) mundo árabe para a categoria...
Portanto agora, quando o governo local - diga-se de passagem, o mesmo que tratou da entrada da F1 no país - necessita de algo concreto para mostrar ao mundo (e aos investidores) que retomou – por bem ou por mal - o controle da situação política do país não seria Bernie que negaria...
Questão de reciprocidade, não se abandona um parceiro...
E há quem ainda ache que a F1 fica sempre alheia a questões políticas nos paises onde promove suas corridas...
E nem é pelos tão manjados motivos alardeados por todos, gente boa, gente nem tanto... Gente informada e gente crtl c crtl v.
É óbvio que a questão financeira também influiu, já que Bernie Ecclestone pode ser tudo, menos louco para jogar dinheiro fora. Porém penso que não foi tudo...
O Bahrein sediou corridas, mesmo não precisando delas por lá, para mostrar poder financeiro e um maior entrosamento com o ocidente. E claro, atrair a atenção de investidores.
Ecclestone adorou, pois juntava a fome com a vontade de comer já que isto mostrava que a F1 poderia ir a todos os cantos do planeta e ser um sucesso. Além de abrir ainda mais o mercado para as marcas que compõe a categoria...
Já tendo aportado no bom circuito da Malásia, o Bahrein foi a próxima parada, e não foi uma parada qualquer.
Os barenitas construíram - do nada - um autódromo de proporções megalômanas para dar corpo ao desejo de Bernie de levar a categoria cada vez mais para o Oriente Médio e também para perto dos petro dólares da região. Sim, mas e daí? Quem trabalha de graça é relógio... De quebra deu fama a Herman Tilke e ajudou a criar o tilkismo: A arte de fazer corridas caras, impressionantes e sem graça... Enfim, um projeto do tamanho da ambição ecclestoniana de levar a categoria a um dos pólos mais rico do planeta e onde a F1 ainda não era tão popular.
Se conseguiu seu intento é algo a se pensar, porém no rastro veio Singapura e sua corrida noturna, o supra sumo do tilkismo: Abu Dhabi com sua pista chata, porém extremamente produzida em torno de um hotel gigantesco e um parque temático da Ferrari e agora Índia.
Como se vê, a contribuição barenita não foi pouca, ouso dizer que até mais do que a Malásia, foi a abertura definitiva das portas do (não gosto do termo, mas vá lá que seja) mundo árabe para a categoria...
Portanto agora, quando o governo local - diga-se de passagem, o mesmo que tratou da entrada da F1 no país - necessita de algo concreto para mostrar ao mundo (e aos investidores) que retomou – por bem ou por mal - o controle da situação política do país não seria Bernie que negaria...
Questão de reciprocidade, não se abandona um parceiro...
E há quem ainda ache que a F1 fica sempre alheia a questões políticas nos paises onde promove suas corridas...
Comentários
Tenho que concordar com o Mosley, vais ser um desastre esse evento.
M.C.
O Palocci não vai ser investigado.
É isso.
Vai uma nota de R$50 bem lavadinha aí, doutor?
Tio Bernie vai tentar até o fim da temporada, pode apostar...
abs