O que você acha da idéia da FIA de cobrir o cockpit dos F1?
Muitos dirão que é válido.
Que é uma mostra da preocupação que a entidade tem com a segurança dos pilotos, principais astros da brincadeira.
Outros diriam que é ruim.
Agride o formato de fórmula acabando com uma de suas características: o piloto com capacete ao vento. A outra são as rodas descobertas.
Mas é só isto?
É desta forma simplista apenas que se pode enxergar os testes feitos pela entidade máxima do automobilismo mundial?
Sim e não...
Fato é que entre as equipes – parte tão importante quanto os pilotos – ao serem informadas dos testes com a tal bolha protetora se manifestaram - pasme! – em unanimidade contra a tal inovação.
A gritaria se deu apoiada no viés da própria segurança argumentada pela FIA.
Se por um lado, dizem eles, a cobertura protege a cabeça do piloto de pneus soltos, molas e afins, por outro poderia – repare no tempo do verbo – dificultar a sua remoção do cockpit em caso de acidente.
Felipe Maciel, editor do Podium GP aventou a hipótese dos testes não passarem de uma “bacia de Pilatus”.
Em caso de acidente na F1 como o que vitimou Henry Surtees, a FIA se eximiria de culpa argumentando que uma precaução foi testada e oferecida, mas rejeitada. Transferindo assim a responsabilidade para as próprias equipes.
Em outras palavras: lavando as mãos.
Curiosamente, todos os argumentos parecem válidos e tem lá seus fundamentos.
Claro que a segurança é de longe o mais importante de todos e para aqueles apresentados pelas equipes exista a contrapartida de mais estudos para desenvolver e aprimorar dispositivos que permitam remover o piloto do carro com rapidez mesmo com a cobertura, como acontece com os carros protótipos e de endurance.
Prova disto foram os acidentes da Audi em Le Mans este ano.
É só uma questão de investimento.
E quanto à descaracterização, para os mais românticos, basta lembrar que nos anos sessenta os carros eram charutinhos sem spoilers, asas traseiras ou penduricalhos aerodinâmicos quaisquer.
Para os fãs daquela época talvez tenha sido tão ou mais difícil que para alguns de nós aceitar a revolução que tomou conta da estética dos carros na virada para os anos setenta e em diante...
É como dizem: não há nada com que você não se acostume mais cedo ou mais tarde.

Muitos dirão que é válido.
Que é uma mostra da preocupação que a entidade tem com a segurança dos pilotos, principais astros da brincadeira.
Outros diriam que é ruim.
Agride o formato de fórmula acabando com uma de suas características: o piloto com capacete ao vento. A outra são as rodas descobertas.

É desta forma simplista apenas que se pode enxergar os testes feitos pela entidade máxima do automobilismo mundial?
Sim e não...
Fato é que entre as equipes – parte tão importante quanto os pilotos – ao serem informadas dos testes com a tal bolha protetora se manifestaram - pasme! – em unanimidade contra a tal inovação.
A gritaria se deu apoiada no viés da própria segurança argumentada pela FIA.
Se por um lado, dizem eles, a cobertura protege a cabeça do piloto de pneus soltos, molas e afins, por outro poderia – repare no tempo do verbo – dificultar a sua remoção do cockpit em caso de acidente.
Felipe Maciel, editor do Podium GP aventou a hipótese dos testes não passarem de uma “bacia de Pilatus”.
Em caso de acidente na F1 como o que vitimou Henry Surtees, a FIA se eximiria de culpa argumentando que uma precaução foi testada e oferecida, mas rejeitada. Transferindo assim a responsabilidade para as próprias equipes.
Em outras palavras: lavando as mãos.
Curiosamente, todos os argumentos parecem válidos e tem lá seus fundamentos.
Claro que a segurança é de longe o mais importante de todos e para aqueles apresentados pelas equipes exista a contrapartida de mais estudos para desenvolver e aprimorar dispositivos que permitam remover o piloto do carro com rapidez mesmo com a cobertura, como acontece com os carros protótipos e de endurance.
Prova disto foram os acidentes da Audi em Le Mans este ano.
É só uma questão de investimento.

Para os fãs daquela época talvez tenha sido tão ou mais difícil que para alguns de nós aceitar a revolução que tomou conta da estética dos carros na virada para os anos setenta e em diante...
É como dizem: não há nada com que você não se acostume mais cedo ou mais tarde.


Comentários
Eu acho que uma bolha protetora implicaria num outro problema: com os recursos de hoje, existe a tal sobreviseira, que vai sendo substituída a medida que vai sujando. No caso de uma bolha externa transparente, por exemplo, como fazer para mantê-la sempre limpa?
Abraços.
Chega de pilotinho apertando botãozinho.
Imagina essa proteção acima do capacete, o calor infernal lá dentro. E se chovesse então...
se achar boto no Tuite, se empolgar escrevo um post.
Abs.
A FIA não costuma divulgar imagens de testes, acho que tem coisa ai...
Particularmente é muito estranho, mas como alguém disse, a gente estranha, mas com o tempo acostuma!
abs
Pra mim é ridícula essa ideia. Deixa como está e pronto.
Acho que a idéia deve ser muito bem pensada.
Realemnte não dá para saber.
Abs!
Quanto aos aspectos de segurança concernente a "bolha de vidro" consideramos que se trata de itens de alta tecnologia, muito difícil acontecer aquilo que a gente imagina.