E lá se vão vinte anos desde que um jovem alemão queixudo assumia de forma alugada o cockpit de um F1 pela primeira vez.
Algumas fontes trazem a cifra de US$300 mil pagos pela montadora alemã para colocar Michael Schumacher, então piloto de Sport protótipos, na vaga de Bertrand Gachot que havia sido detido na Inglaterra por conta de um acidente de trânsito.
Naquele fim de semana, Michael Schumacher impressionou nos treinos livres e na classificação ao conseguir alinhar a elegante Jordan verde na sétima posição, a melhor posição de largada da equipe no ano, mas sua estréia em corrida não foi tão brilhante.
Acabou a corrida ainda na primeira volta por conta de uma falha na embreagem do carro.
Mas foi o que bastou para chamar a atenção das pessoas do meio para seu promissor talento.
Um deles, a raposa – naquele tempo ainda jovem – Flavio Briatore agiu de forma rápida e o contratou para já na prova seguinte ser companheiro de equipe do tri-campeão mundial Nelson Piquet na Benneton, substituindo outro brasileiro: Roberto Pupo Moreno.
Daí em diante o que veio é história, os sete títulos mundiais, a quantidade de recordes quebrados, os envolvimentos em polêmicas sobre sua conduta desportiva e pessoal só fez aumentar o amor e ódio que sempre rodeiam seu nome.
Há no Brasil uma parte da torcida que não o perdoa por ter continuado a correr e ganho o GP de San Marino de 1994, como se a decisão de interromper a corrida coubesse a ele naquele momento.
Há quem refute seus números usando argumentos de que nunca correu contra bons pilotos de verdade, como se Mika Hakkinen, Juan Pablo Montoya, Damon Hill pudessem ser postos de lado na história apenas por não terem feito frente mais ativamente ao alemão.
Como se pudéssemos minimizar o talento de Alain Prost, Nigel Mansell por perderem batalhas para Ayrton Senna.
Há também quem não o perdoe por bater regularmente Rubens Barrichello em seu tempo de Ferrari, colocando o brasileiro como seu maior rival, coisa que provavelmente nunca passou pela cabeça do alemão. Talvez na do brasileiro, enfim...
Não só no Brasil sofreu e sofre duras criticas.
Jornais espanhóis, italianos e mesmo alemães o condenaram duramente por decisões e situações que o envolveram durante toda sua carreira como as batidas propositais com Hill e Villeneuve, sem contar a histórica corrida na Áustria em 2002.
Bem como suspeitas sobre a legitimidade de seus campeonatos pela Benneton que envolvem carros e equipamentos adulterados e fora dos regulamentos.
Ainda assim negar-lhe a devida importância e de um provincianismo atroz e sinal de um ressentimento que não tem lugar no esporte em que marcas são fixadas apenas para serem alcançadas e batidas.
O fato da FIA tentar deter o avanço das marcas de Schumacher mudando regulamentos, tabelas de pontuação diz mais sobre sua importância do que os resultados de seus concorrentes diretos, e isto deveria ser levado mais em conta em qualquer analise.
Muito mais que seus atos anti esportivos jogando concorrentes para fora da pista ou estacionar sua Ferrari em plena curva no circuito de Mônaco, impedindo que lhe tirassem certamente mais uma pole position.
E até seu retorno – nada triunfal – à categoria no ano de 2010 também contribui para o engrandecimento de sua aura mítica.
Com mais idade, fora de forma, sem pilotar competitivamente por alguns anos e visivelmente sem um equipamento competitivo, ainda assim é alvo dos olhares do mundo todo e em particular dos detratores que enxergam agora a grande chance de comprovar suas teorias de detratação
A todos eles o alemão parece ir ignorando de forma solene ao afirmar sempre que possível que cumprirá seu contrato, ganhando ou não.
Amando ou odiando, o fato é que Michael Schumacher é uma das legendas mais importantes do esporte a motor, sério candidato a categoria de mito quando finalmente aposentar-se de vez.
Tanto por seus números quanto por suas histórias, bonitas ou não.
Algumas fontes trazem a cifra de US$300 mil pagos pela montadora alemã para colocar Michael Schumacher, então piloto de Sport protótipos, na vaga de Bertrand Gachot que havia sido detido na Inglaterra por conta de um acidente de trânsito.
Naquele fim de semana, Michael Schumacher impressionou nos treinos livres e na classificação ao conseguir alinhar a elegante Jordan verde na sétima posição, a melhor posição de largada da equipe no ano, mas sua estréia em corrida não foi tão brilhante.
Acabou a corrida ainda na primeira volta por conta de uma falha na embreagem do carro.
Mas foi o que bastou para chamar a atenção das pessoas do meio para seu promissor talento.
Um deles, a raposa – naquele tempo ainda jovem – Flavio Briatore agiu de forma rápida e o contratou para já na prova seguinte ser companheiro de equipe do tri-campeão mundial Nelson Piquet na Benneton, substituindo outro brasileiro: Roberto Pupo Moreno.

Há no Brasil uma parte da torcida que não o perdoa por ter continuado a correr e ganho o GP de San Marino de 1994, como se a decisão de interromper a corrida coubesse a ele naquele momento.
Há quem refute seus números usando argumentos de que nunca correu contra bons pilotos de verdade, como se Mika Hakkinen, Juan Pablo Montoya, Damon Hill pudessem ser postos de lado na história apenas por não terem feito frente mais ativamente ao alemão.
Como se pudéssemos minimizar o talento de Alain Prost, Nigel Mansell por perderem batalhas para Ayrton Senna.
Há também quem não o perdoe por bater regularmente Rubens Barrichello em seu tempo de Ferrari, colocando o brasileiro como seu maior rival, coisa que provavelmente nunca passou pela cabeça do alemão. Talvez na do brasileiro, enfim...
Não só no Brasil sofreu e sofre duras criticas.
Jornais espanhóis, italianos e mesmo alemães o condenaram duramente por decisões e situações que o envolveram durante toda sua carreira como as batidas propositais com Hill e Villeneuve, sem contar a histórica corrida na Áustria em 2002.
Bem como suspeitas sobre a legitimidade de seus campeonatos pela Benneton que envolvem carros e equipamentos adulterados e fora dos regulamentos.
Ainda assim negar-lhe a devida importância e de um provincianismo atroz e sinal de um ressentimento que não tem lugar no esporte em que marcas são fixadas apenas para serem alcançadas e batidas.
O fato da FIA tentar deter o avanço das marcas de Schumacher mudando regulamentos, tabelas de pontuação diz mais sobre sua importância do que os resultados de seus concorrentes diretos, e isto deveria ser levado mais em conta em qualquer analise.
Muito mais que seus atos anti esportivos jogando concorrentes para fora da pista ou estacionar sua Ferrari em plena curva no circuito de Mônaco, impedindo que lhe tirassem certamente mais uma pole position.
E até seu retorno – nada triunfal – à categoria no ano de 2010 também contribui para o engrandecimento de sua aura mítica.
Com mais idade, fora de forma, sem pilotar competitivamente por alguns anos e visivelmente sem um equipamento competitivo, ainda assim é alvo dos olhares do mundo todo e em particular dos detratores que enxergam agora a grande chance de comprovar suas teorias de detratação
A todos eles o alemão parece ir ignorando de forma solene ao afirmar sempre que possível que cumprirá seu contrato, ganhando ou não.
Amando ou odiando, o fato é que Michael Schumacher é uma das legendas mais importantes do esporte a motor, sério candidato a categoria de mito quando finalmente aposentar-se de vez.
Tanto por seus números quanto por suas histórias, bonitas ou não.
Comentários
É verdade o alemão fez uma bela história, e nada vai apagar isso.
abs
Abs!
O Schumacher sempre foi um piloto mediano que foi alçado a condição de estrela máxima por um somatório de fatalidade, sorte e desonestidade.
Fatalidade por causa da morte do Senna, sorte porque não restou durante anos nenhum grande nome para lhe fazer frente e desonestidade porque além das falcatruas do início da sua carreira vitoriosa houve os trabalhos de bastidores que transformaram a FIA em departamento da Ferrari como é sabido por todos. Desde que voltou mostras quem é realmente tomando pau sistematicamente do "grande" Rosberguinho "Spears", ex campeão que volta com as regalias de primeiro piloto e toma pau de um piloto mediano como o Rosberguinho não têm desculpa, é fraco mesmo, inclusive com todos os seus pomposos números.
É isso que eu penso do queixada:
Lembra daquele colega nosso do primário que mesmo sendo um merda , meio lerdo e com cara de cú ficou rico e se acertou na vida enquanto o resto dos seus contemporâneos de turma só arrumaram subemprengos ou empregos e atividades medíocres apesar de muitos possuirem inteligencia e talento para em tese serem os verdadeiros vitoriosos do grupo?
Quem não conhece essa história ou não a vivenciou na prática? analogicamente esse é o caso do Schumacher....
Como disse o magistral Chico Anisio nas suas declarações no Fantástico:
"O SUCESSO É UM ACIDENTE DE PERCURSO"
EM SUMA: O SCHUMACHER É O FORREST GUMP DO AUTOMOBILISMO