Lado B do GP - O pódio


Com uma corrida dentro do que se pode chamar de boa, há pouca coisa há se destacar como lado B, mas, na boa?
Por mais que estivesse no contexto, os chapéus de cowboy poderiam ter ficado fora do pódio. Não?

Não.
Em categorias nacionais os americanos são os reis do pódio bizarro.
Há uma corrida no mesmo Texas que o vencedor comemora dando uns tiros para cima. Para eles faz sentido, ainda que para nós não.
Isto sem contar aquele em que o troféu é uma Gibson Les Paul e outras em que tomam leite, suco de laranja...
Esta do leite foi até copiada nas corridas da Indy aqui no Brasil, só que em vez do cara tomar o suco de vaca vindo de uma bonita garrafa de vidro, faz biquinho para mamar o liquido direto da caixa longa vida.

Agora, imagino se a moda dos chapéus pega e vão fazer corridas na Noruega, por exemplo.
Seria no mínimo surreal ver os pilotos com capacetes de viking com tranças e tudo.

Mas pelo lado bom não teve dancinha em frente aos pilotos como na Índia.
Se bem que sendo à moda texana, o mais provável é que Hamilton, Vettel e Alonso tivessem presenciar uma apresentação de jamboree - como diz a letra de Rio de Whisky do Matanza – “... dando tiro pro alto, bebendo e batendo o pé.”
Ou uma bela briga de sallon como nos filmes sobre o velho oeste...

Comentários

Paulo Levi disse…
QUALQUER pódio que não tenha os troféus ridículos daquele banco espanhol já é um colírio para os olhos. Com ou sem chapelão texano.
Manu disse…
Texano é terrível. Pior que isso só os meus amigos da cidade vizinha, conterrâneos do Alexandre Pires. Nunca vi gostarem de aparecer assim.
Mas até que os chapéus vikings não seria tão mal rsrsrsrs...

Abs!
Sinceramente, estou com medo do que vai aparecer no pódio de Interlagos.Criatividade para o bizarro não falta ao brasileiro também...


Rafael Schelb disse…
Ah, eu gostei do chapelão. Só faltou um pouco de southern rock pra deixar o clima ainda mais animado! hehehehe
Felipe Maciel disse…
Legal esse pódio.

Aqui no Brasil podia rolar um pano na cabeça estilo bóia fria.
Daniel Machado disse…
No Brasil, vão usar bonés de aba reta e vão ter dançarinas de funk no pódio 'rebolando até o chão' para os pilotos lá.
Rubs disse…
Austin é a terra do genial, monstruoso e inigualável Stevie Ray Vaughan e de seu irmão, a lenda viva, Jimmie Vaughan. Austin é a capital do blues texano, que reviveu o gênero das cinzas. A Universidade de Austin possui o maior Departamento de Estudos Clássicos dos EUA e, por conseguinte, um dos maiores do mundo, inclusive na área da historiografia.
Quem fala mal do lugar, apenas revela um pouco de si mesmo.