Jules é um piloto promissor. Note o tempo do verbo.
E tudo correrá bem para que continue sendo. É o que todos desejam, sem duvida.
Foi o único piloto até aqui que conseguiu pontuar com uma nanica atual: dois pontos na prova de Mônaco.
Ainda que assim não fosse, Jules É um piloto promissor.
Sobre o acidente...
A escolha da ambulância ao invés do helicóptero para o transporte do piloto dá para entender.
Basta lembrar que o país estava sob alerta de tufão, fato este que limita e proíbe o levantamento de voos.
A corrida sob chuva idem.
Não é a primeira vez que se corre sob estas condições e provavelmente não será a última.
E sempre aparecerão aqueles que com ar sabichão dirão que o acontecido era óbvio e que só não enxergava quem não queria ver.
Toda fatalidade é composta de diversos erros em série e sempre há de se achar algum culpado e apontar as falhas.
Não é invalido isto, pelo contrário, mas realmente não é hora.
Jules aceitou o risco de que algo grave pudesse acontecer quando escolheu a carreira.
Por mais segura que a categoria - e o próprio esporte a motor - tenha se tornado, nada é cem por cento isento de riscos.
Esta é a vida e o ser humano se mostrando – ainda – relevante dentro do esporte. E assim será sempre.
E aqui não se trata de diminuir ou relativizar o acidente e suas (possíveis graves) consequências.
Talvez nada tivesse acontecido se a prova fosse adiada, ou até mesmo adiantada como chegou a ser cogitado.
Mas o “se” não é permitido. Não tem função nenhuma em caso algum a não ser em exercícios literários.
E tão triste quando o próprio acidente é a caça as bruxas que se segue a cada evento destes.
A falta de coerência nos discursos é grande e os mesmos que reclamam da “frescura” de não correr sob chuva, da entrada de safety car ou da chamada de red flags nestas condições são os que abrem a caixa de ferramentas para bater na decisão de se correr “normalmente” com a mesma chuva quando algo assim ocorre.
Os engenheiros de obras prontas, profetas do acontecido não ajudam em nada, pelo contrário: acaba-se punindo coisas que tem pouca ou nenhuma culpa.
Ai uma curva e destruída ou aposenta-se uma pista e os mesmos tipos saem reclamando novamente da “frescura” e evocando que “antigamente era melhor”, que os “pilotos eram mais machos” etc., etc.
Lamentável.
Mas algumas perguntas ocorrem no momento e talvez fiquem sem resposta:
Por que o carro de Jules passou tão rápido pelo local?
Teria ele desrespeitado a bandeira amarela no local?
Teriam lhe falhado os freios?
Por muito menos que um trator (estilhaços de bico na pista seca) o SC já foi acionado em outras ocasiões, por que não desta vez?
Alguém se habilita a responder? Duvido...
E tudo correrá bem para que continue sendo. É o que todos desejam, sem duvida.
Foi o único piloto até aqui que conseguiu pontuar com uma nanica atual: dois pontos na prova de Mônaco.
Ainda que assim não fosse, Jules É um piloto promissor.
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#ForzaJules |
A escolha da ambulância ao invés do helicóptero para o transporte do piloto dá para entender.
Basta lembrar que o país estava sob alerta de tufão, fato este que limita e proíbe o levantamento de voos.
A corrida sob chuva idem.
Não é a primeira vez que se corre sob estas condições e provavelmente não será a última.
E sempre aparecerão aqueles que com ar sabichão dirão que o acontecido era óbvio e que só não enxergava quem não queria ver.
Toda fatalidade é composta de diversos erros em série e sempre há de se achar algum culpado e apontar as falhas.
Não é invalido isto, pelo contrário, mas realmente não é hora.
Jules aceitou o risco de que algo grave pudesse acontecer quando escolheu a carreira.
Por mais segura que a categoria - e o próprio esporte a motor - tenha se tornado, nada é cem por cento isento de riscos.
Esta é a vida e o ser humano se mostrando – ainda – relevante dentro do esporte. E assim será sempre.
E aqui não se trata de diminuir ou relativizar o acidente e suas (possíveis graves) consequências.
Talvez nada tivesse acontecido se a prova fosse adiada, ou até mesmo adiantada como chegou a ser cogitado.
Mas o “se” não é permitido. Não tem função nenhuma em caso algum a não ser em exercícios literários.
E tão triste quando o próprio acidente é a caça as bruxas que se segue a cada evento destes.
A falta de coerência nos discursos é grande e os mesmos que reclamam da “frescura” de não correr sob chuva, da entrada de safety car ou da chamada de red flags nestas condições são os que abrem a caixa de ferramentas para bater na decisão de se correr “normalmente” com a mesma chuva quando algo assim ocorre.
Os engenheiros de obras prontas, profetas do acontecido não ajudam em nada, pelo contrário: acaba-se punindo coisas que tem pouca ou nenhuma culpa.
Ai uma curva e destruída ou aposenta-se uma pista e os mesmos tipos saem reclamando novamente da “frescura” e evocando que “antigamente era melhor”, que os “pilotos eram mais machos” etc., etc.
Lamentável.
Mas algumas perguntas ocorrem no momento e talvez fiquem sem resposta:
Por que o carro de Jules passou tão rápido pelo local?
Teria ele desrespeitado a bandeira amarela no local?
Teriam lhe falhado os freios?
Por muito menos que um trator (estilhaços de bico na pista seca) o SC já foi acionado em outras ocasiões, por que não desta vez?
Alguém se habilita a responder? Duvido...
Comentários
Tem culpados? Óbvio que tem.
Serão punidos? Óbvio que não.
Triste, mas simples assim.
Em todo caso, já aconteceu, há muito que ficará sem resposta e provavelmente sem solução.
Abs!
Fora isso, vendo o vídeo, fica claro que houve algum problema no carro que o impediu de frear, se não aquilo ali é tentativa de suicídio ... ou homicídio do fiscal de pista que quase foi de embrulho junto ....
Foi uma fatalidade.
Essa história de procurar culpados não leva a lugar algum. É preciso aprender com tudo o que aconteceu e não permitir que algo semelhante possa se repetir.
Quanto ao Bianchi, desejamos que consiga sair dessa.
Se vai voltar a correr, não é importante nesse momento.
abs