Há algum tempo vem se procurando o que pode ser a essência da F1, o que a deixava atraente para o público e telespectadores em outras eras.
O tédio de muitas provas com certeza afastou grande parte do público, os preços praticados nos ingressos, a aproximação da categoria com mercados sem tradição e sem interesse pela coisa também, mas vamos deixar isto para outra hora...
Fala-se agora em aumentar espetacularmente a potência dos motores (elevar a 1000 HP) e retirar a limitação de giros e/ou consumo e liberar a aerodinâmica para os projetistas.
Coisas que e aqui abro aspas “para o bem da categoria e do espetáculo” foram regulamentadas ou banidas há bem pouco tempo.
Mas seria esta a solução?
Duvido...
Houve a criação de um grupo para trazer de volta as ultrapassagens em uma época, não sei se ainda se reúnem... Suas grandes contribuições foram coisas artificiais mais voltadas para o mercado (Kers, ERS e afins) sobre alimentando o motor que para o espetáculo em si.
Para este último criou-se a asa móvel, que unidos ao Kers/ERS dá mais velocidade ao carro que ataca, desde que dentro do intervalo de um segundo entre um carro e outro.
Não há a possibilidade de defesa para o carro que vai à frente, mas as ultrapassagens apareceram, é bem verdade, só que de forma bem artificial e acaba que nem isto trouxe os espectadores, seja in loco, seja pela TV de volta.
Então algum maluco, alguém meio alienado da realidade deve ter dado a ideia de que o que atraia o público eram as faíscas que os carros – mais notadamente nos anos 80, começo dos 90 – soltavam quando batiam o fundo nas imperfeições do asfalto.
Era bonito, claro... Mas era isto?
Não, mas mesmo assim regulamentou-se o uso de uma placa de titânio debaixo do bólido para soltar as tais faíscas.
Mais artificialidade... E tem gente que adora!
Mas aposto e ganho que isto também não vai atrair ninguém de volta.
Então fico esperando a próxima grande ideia ou sacada.
Será que dirão que o que atraia o povo eram as explosões de motor com muita fumaça?
Ou os acidentes espetaculares como aquele do Kubica no Canadá?
E se disserem que eram os acidentes fatais da década de 60 e 70?
Não quero nem imaginar como artificializarão estas coisas...
O tédio de muitas provas com certeza afastou grande parte do público, os preços praticados nos ingressos, a aproximação da categoria com mercados sem tradição e sem interesse pela coisa também, mas vamos deixar isto para outra hora...
Fala-se agora em aumentar espetacularmente a potência dos motores (elevar a 1000 HP) e retirar a limitação de giros e/ou consumo e liberar a aerodinâmica para os projetistas.
Coisas que e aqui abro aspas “para o bem da categoria e do espetáculo” foram regulamentadas ou banidas há bem pouco tempo.
Mas seria esta a solução?
Duvido...
Houve a criação de um grupo para trazer de volta as ultrapassagens em uma época, não sei se ainda se reúnem... Suas grandes contribuições foram coisas artificiais mais voltadas para o mercado (Kers, ERS e afins) sobre alimentando o motor que para o espetáculo em si.
Para este último criou-se a asa móvel, que unidos ao Kers/ERS dá mais velocidade ao carro que ataca, desde que dentro do intervalo de um segundo entre um carro e outro.
Não há a possibilidade de defesa para o carro que vai à frente, mas as ultrapassagens apareceram, é bem verdade, só que de forma bem artificial e acaba que nem isto trouxe os espectadores, seja in loco, seja pela TV de volta.
Então algum maluco, alguém meio alienado da realidade deve ter dado a ideia de que o que atraia o público eram as faíscas que os carros – mais notadamente nos anos 80, começo dos 90 – soltavam quando batiam o fundo nas imperfeições do asfalto.
Era bonito, claro... Mas era isto?
Não, mas mesmo assim regulamentou-se o uso de uma placa de titânio debaixo do bólido para soltar as tais faíscas.
Mais artificialidade... E tem gente que adora!
Mas aposto e ganho que isto também não vai atrair ninguém de volta.
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Se enfiar um bombril no cu, por fogo e peidar, também saí faísca... |
Será que dirão que o que atraia o povo eram as explosões de motor com muita fumaça?
Ou os acidentes espetaculares como aquele do Kubica no Canadá?
E se disserem que eram os acidentes fatais da década de 60 e 70?
Não quero nem imaginar como artificializarão estas coisas...
Comentários
A F-1 com sua artificialidade está preparando sua cova.
Do jeito que está, nem mesmo nós, amantes do esporte estamos aturando.
Olho para a MOTOGP e vejo disputas emocionantes entre três marcas distintas.
Só para ilustrar, a categoria proporcionou algumas facilidades/vantagens para que a Ducati pudesse se igualar a Honda e Yamaha, e funcionou.
Fico me perguntando, porque na F-1 não seguem caminho semelhante? Porque no auto da sua arrogância, Eccclestone não aceita nada que não tenha saído de sua caixola.
abs
Faíscas? Vão se foder... Liberar os engenheiros pra fazer o que quiserem? Alguém ainda duvida de que os pilotos não precisariam existir hoje em dia? São "peças descartáveis"!
Eu baniria a telemetria e o rádio, apenas. Pronto! A F1 voltaria a ser legal pacas...
Além disso, ainda ficam bravos com aqueles que falam que as corridas atuais são ruins e tentam de toda a forma convencer que está tudo bem. Haja paciência...