A primeira vitória de um piloto é sempre algo marcante, e não só para o próprio.
Vettel venceu sua primeira em circunstâncias para lá de sensacionais: debaixo de um temporal no templo de Monza com um carro bem meia boca...
A primeira de Emerson, em Watikins Glen garantiu o título póstumo para Jochen Rindt para ficar ainda mais inesquecível.
Senna e seu show particular em Portugal...
Piquet em Long Beach na primeira temporada transmitida na integra e ao vivo no Brasil (pela Bandeirantes, chupa Globo).
Entre outras...
E lá se vão quinze anos da primeira de um personagem controverso: Rubens Barrichello.
Nem tanto pelo talento ou velocidade, muito menos pela paixão que sempre demonstrou pelo que faz, mas pelas declarações desastradas e ter aceitado – aparentemente – a patacoada emissora oficial de que ele era o substituto de Ayrton na F1 e no coração dos (mal acostumados) fãs da categoria no Brasil.
E que vitória foi aquela!
Para começar foi no templo dos motores Hockenheim que à época ainda cortava a floreta Negra com retas intermináveis.
Para completar: choveu.
Mais? Largou da décima oitava posição.
Não tá contente? Um maluco - que alguns chegaram a confundir com o padre escocês que mais tarde pararia Vanderlei Cordeiro de Lima na Maratona olímpica em Atenas – protestando contra a Mercedes adentrou a pista causando a interrupção do ritmo da prova trazendo um safety car para o traçado.
E tem mais! Quando o safety saiu da pista, uma chuva safada molhou a pista e Rubens mostrou coragem ao insistir nos pneus slicks enquanto todos procuravam os pneus de chuva nos boxes.
Coragem, destreza, talento e sorte. Tudo bem temperado só podia resultar na vitória.
As curvas finais pareceram demorar muito mais que o normal e mesmo por baixo do capacete era possível pressentir a emoção de Rubens.
Pode-se dizer – embora seja reduzir um pouco o feito – que Barricas teve um dia de Schumacher.
Mas ali, no detalhe... Olhando a luz refletida na viseira do piloto brasileiro naquele dia, é possível ver – sem muito esforço até – a bandeira alemã estilizada.
Vettel venceu sua primeira em circunstâncias para lá de sensacionais: debaixo de um temporal no templo de Monza com um carro bem meia boca...
A primeira de Emerson, em Watikins Glen garantiu o título póstumo para Jochen Rindt para ficar ainda mais inesquecível.
Senna e seu show particular em Portugal...
Piquet em Long Beach na primeira temporada transmitida na integra e ao vivo no Brasil (pela Bandeirantes, chupa Globo).
Entre outras...
E lá se vão quinze anos da primeira de um personagem controverso: Rubens Barrichello.
Nem tanto pelo talento ou velocidade, muito menos pela paixão que sempre demonstrou pelo que faz, mas pelas declarações desastradas e ter aceitado – aparentemente – a patacoada emissora oficial de que ele era o substituto de Ayrton na F1 e no coração dos (mal acostumados) fãs da categoria no Brasil.
E que vitória foi aquela!
Para começar foi no templo dos motores Hockenheim que à época ainda cortava a floreta Negra com retas intermináveis.
Para completar: choveu.
Mais? Largou da décima oitava posição.
Não tá contente? Um maluco - que alguns chegaram a confundir com o padre escocês que mais tarde pararia Vanderlei Cordeiro de Lima na Maratona olímpica em Atenas – protestando contra a Mercedes adentrou a pista causando a interrupção do ritmo da prova trazendo um safety car para o traçado.
E tem mais! Quando o safety saiu da pista, uma chuva safada molhou a pista e Rubens mostrou coragem ao insistir nos pneus slicks enquanto todos procuravam os pneus de chuva nos boxes.
Coragem, destreza, talento e sorte. Tudo bem temperado só podia resultar na vitória.
As curvas finais pareceram demorar muito mais que o normal e mesmo por baixo do capacete era possível pressentir a emoção de Rubens.
Pode-se dizer – embora seja reduzir um pouco o feito – que Barricas teve um dia de Schumacher.
Mas ali, no detalhe... Olhando a luz refletida na viseira do piloto brasileiro naquele dia, é possível ver – sem muito esforço até – a bandeira alemã estilizada.
Comentários
Foi uma belíssima vitória, sem dúvida alguma. Pena ele não conseguir um desempenho como esse ao longo de várias corridas.
Mas na boa, apesar de tudo, é um sujeito carismático. Nas oportunidades que tive de acompanhar o Desafio das Estrelas e as 500 milhas de kart por aqui, Barrichello sempre atendeu muito bem a todos. O povo gosta do cara.
abs
Vejo que, subjacente a estas oblíquas linhas, se desenha claramente a carantonha do capeta, disfarçada sob as feições de um blogueiro flibusteiro, iconoclasta, biltre e pedaço de ectoplasma, cuja saciedade prazerosa consiste, tão somente, em manchar a biografia dos heróis.
Só uma mente maligna pode enxergar uma maldade dessas.
Cordialmente,
R.