O rock no Brasil não acabou, você que é preguiçoso e acomodado

U ma das falas mais irritantes sobre o rock no Brasil é de que não há nada novo que preste. Alguns ficaram presos na geração dos anos 80 (Titãs, Paralamas, Legião, Engenheiros, Barão...) e dizem que apenas naquele período houve bons letristas. Balela. Outros estão ainda na geração 90/2000, provavelmente a última que contou com apoio maciço de gravadoras e divulgação. Sem contar os produtos lapidados e bem-acabados saídos da linha de montagem de Rick Bonadio. O fato é que – ao menos na grande mídia – a música rock foi minguando a ponto de quase desaparecer. Nas listas de músicas mais tocadas de 2015/2016 não havia um só artista do gênero. Por sorte, as mídias consultadas (rádio e televisão) hoje em dia tem tanta expressão e peso quanto as gravadoras. Ao menos para a música rock. Mas aqui não se trata de tentar entender o porquê de o rock ter sumido das paradas (exceto nas emissoras direcionadas ao estilo, o que não conta...), mas de mostrar que fora da casca fina que recobre o