Para o ano novo

E hoje quando o relógio bater meia noite e os fogos e champanhes começarem a estourar não vou prometer nada. Para que? Sempre que prometo algo, não cumpro. Estas resoluções pré-definidas para o ano novo nunca funcionam. Conheço gente que prometeu que ao fim de 2014 estaria com muito dinheiro e pouco peso. Aliás, se ferrou: está com nenhum dinheiro e todo o peso possível. Também conheci gente que disse que ia parar de fumar antes do fim do ano e – pasmem! – conseguiu. Infelizmente morreu de enfisema pulmonar devido ao maldito cilindro de papel com uma brasa numa ponta e um idiota na outra... Vida que segue. Não a dele, claro... Vejo um ano novo como um caderno novo, ou para os mais modernetes, uma página do Word nova. Têm lá umas coisas já definidas tipo linhas, margens... Mas dá para escrever uma história nova. Claro, não há história que parta do nada, nunca. Sempre há uma inspiração, uma citação, uma lembrança qualquer que ceda o ponto de partida... Mas dá para ir arruma