Uma questão delicada?

N a região da Praça Princesa Isabel, no centro velho de São Paulo há uma estatua eqüestre de Duque de Caxias. Garboso, o herói da guerra do Paraguai está montado em seu vistoso cavalo em pose de vitória: o cavalo trota enquanto o cavaleiro brande ao ar a espada. A obra é do nobre artista italiano Victor Brecheret e foi inaugurada em Vinte e Cinco de Agosto de Mil Novecentos e Sessenta. Tem a altura de um prédio de dez andares, contando claro, com o pedestal feito em granito. Como todo monumento em toda metrópole, após um tempo ninguém dá a mínima importância. Passa-se por ele e nem se da conta de que está lá. Se não estiver, muita gente nem vai notar. Porém há um detalhe na estátua, que diga-se, sempre esteve lá, mas que nestes tempos de “politicamente correto” começou a incomodar um tipo de gente muito especial que, só com muito tempo ocioso - e pago com dinheiro público – se incomodaria: os nobres vereadores. -O nobre colega há de convir que é uma indecência! – diz um situacionist